Você sente dor ao levantar o braço ou ao dormir sobre o ombro? Essa dor pode ser causada pela síndrome do impacto, um problema comum que limita atividades simples do dia a dia. Quando o tratamento conservador não resolve, a cirurgia pode ser a solução. A acromioplastia é uma opção frequente, principalmente na versão minimamente invasiva.
Neste artigo eu explico, passo a passo, o que é a acromioplastia para síndrome do impacto: técnica artroscópica. Vou mostrar indicações, como é a cirurgia, riscos, recuperação e exemplos práticos para você entender se esse caminho faz sentido. No final, você terá informações para conversar com seu médico e tomar uma decisão informada.
O que este artigo aborda:
- O que é a acromioplastia para síndrome do impacto: técnica artroscópica?
- Indicações: quando considerar a cirurgia
- Como é a técnica artroscópica, passo a passo
- Duração e internação
- Recuperação: o que esperar nas semanas seguintes
- Resultados esperados e benefícios
- Riscos e complicações
- Alternativas à cirurgia
- Como escolher o profissional certo
- Perguntas frequentes rápidas
- 1. A cirurgia dói muito?
- 2. Quando volto ao trabalho?
- 3. A acromioplastia impede novas lesões?
- Exemplo prático
- Conclusão
O que é a acromioplastia para síndrome do impacto: técnica artroscópica?
A acromioplastia para síndrome do impacto: técnica artroscópica é uma cirurgia que alarga o espaço onde o tendão do manguito rotador passa. O objetivo é reduzir o atrito e a compressão que causam dor e inflamação.
Feita por artroscopia, a operação usa pequenas incisões, uma câmera e instrumentos finos. Isso diminui dor pós-operatória e acelera a recuperação em comparação com técnicas abertas.
Indicações: quando considerar a cirurgia
Nem todo caso de dor no ombro exige cirurgia. A acromioplastia para síndrome do impacto: técnica artroscópica costuma ser indicada quando:
- Tratamento conservador falhou: fisioterapia, anti-inflamatórios e infiltração não trouxeram melhora em 3 a 6 meses.
- Limitação funcional: dor que atrapalha trabalho ou hobbies, como levantar peso, nadar ou alcançar prateleiras.
- Alterações anatômicas: exames mostram espícula óssea ou estreitamento do espaço subacromial.
Como é a técnica artroscópica, passo a passo
A seguir, um guia simples do procedimento típico de acromioplastia para síndrome do impacto: técnica artroscópica.
- Preparo: anestesia geral ou bloqueio regional e posicionamento do paciente.
- Inspeção artroscópica: introdução da câmera para avaliar tendões e bursa.
- Liberação da bursa: retirada da bursa inflamada que contribui para a dor.
- Ressecção óssea: retirada de parte do acrômio com motor de alta rotação para aumentar o espaço.
- Revisão final: confirmação de descompressão e sutura das pequenas incisões.
Duração e internação
O procedimento dura geralmente 30 a 90 minutos. A alta costuma ser no mesmo dia ou no dia seguinte.
Recuperação: o que esperar nas semanas seguintes
A recuperação da acromioplastia para síndrome do impacto: técnica artroscópica varia, mas tem padrões comuns. Nos primeiros dias, há dor controlada com medicação e gelo.
Nas duas primeiras semanas, o uso de tipoia é comum apenas para conforto. A fisioterapia começa cedo, com exercícios pendulares e mobilização suave.
Entre 6 e 12 semanas, a força e a amplitude melhoram. Atividades leves do dia a dia retornam gradualmente. Atividades que exigem esforço do ombro podem exigir 3 a 4 meses de treino progressivo.
Resultados esperados e benefícios
Quando bem indicada, a acromioplastia para síndrome do impacto: técnica artroscópica reduz dor e melhora função. Muitos pacientes voltam às tarefas normais e esportes com menos desconforto.
O benefício maior é a diminuição do atrito entre o acrômio e o tendão, o que reduz episódios inflamatórios repetidos.
Riscos e complicações
Como toda cirurgia, a acromioplastia para síndrome do impacto: técnica artroscópica tem riscos. Entre os mais comuns estão:
- Infecção: rara, mas possível, tratada com antibiótico.
- Rigidez: pode ocorrer, exige fisioterapia intensa.
- Lesão de tendões: risco pequeno de piora de lesão do manguito rotador.
- Persistência de dor: nem sempre a cirurgia resolve todos os sintomas.
A taxa de complicações sérias é baixa quando o procedimento é feito por equipe experiente.
Alternativas à cirurgia
Antes de optar pela acromioplastia para síndrome do impacto: técnica artroscópica, vale explorar alternativas:
- Fisioterapia especializada: reequilíbrio muscular e exercícios de estabilidade escapular.
- Infiltração: corticosteroide ou ácido hialurônico em casos específicos.
- Modificações de atividade: ajustar postura e movimentos repetitivos no trabalho.
Como escolher o profissional certo
Procure um cirurgião com experiência em artroscopia do ombro. Pergunte sobre volume de procedimentos e resultados. Um profissional que explique riscos e benefícios de forma clara fará diferença no resultado.
Se quiser avaliar perfis e casos clínicos, consulte um especialista em ombro com boa reputação e histórico de procedimentos artroscópicos.
Perguntas frequentes rápidas
1. A cirurgia dói muito?
Não. A dor pós-operatória existe, mas é bem controlada com analgésicos. A artroscopia tende a causar menos dor que cirurgias abertas.
2. Quando volto ao trabalho?
Depende da atividade. Escritório em 1 a 3 semanas. Trabalho braçal pode levar 8 a 12 semanas ou mais.
3. A acromioplastia impede novas lesões?
Ela reduz a compressão, mas cuidados com fortalecimento e técnica são necessários para evitar recidiva.
Exemplo prático
João, 45 anos, pedreiro, sentia dor há 8 meses. Após fisioterapia sem melhora, exames mostraram estreitamento subacromial. Fez acromioplastia para síndrome do impacto: técnica artroscópica. Em 10 semanas voltou a tarefas leves e, em 4 meses, retomou parte do trabalho com orientação de reabilitação. O caso mostra como a cirurgia, aliada à fisioterapia, pode trazer resultado funcional.
Conclusão
A acromioplastia para síndrome do impacto: técnica artroscópica é uma opção eficaz quando tratamentos não cirúrgicos falham. A técnica artroscópica reduz trauma cirúrgico e acelera a recuperação, mas exige indicação adequada e reabilitação. Converse com seu médico, avalie riscos e benefícios e escolha um profissional experiente. Se você tem dor persistente no ombro, use estas informações para orientar a conversa e aplicar as dicas no plano de tratamento.